Recentemente, soube de um documentário através do blogue "A Arte da Omissão", que me levou a repensar a vida. Há dois anos atrás, escrevi um artigo relacionado com os sacos de plástico, mas este documentário refere-se aos plásticos em geral, os que usamos no dia-a-dia. É impressionante, a quantidade de plásticos que usamos.
Lembro-me que no meu tempo de criança, haviam poucos objectos de plástico, até os brinquedos eram de metal, ou madeira. Não tínhamos necessidade de tantos objectos, apenas o essencial. Quando íamos à mercearia, não haviam sacos de plástico, tudo era embalado em papel pardo; incluindo o peixe e a carne. Está provado que o peixe e a carne estragam-se mais facilmente em embrulhos de plástico.
Para terem uma ideia de como era criado, distribuído e usado o papel pardo, convido-vos a visitarem o Museu do Papel, em S. Maria da Feira. "O Museu do Papel Terras de Santa Maria foi agora distinguido, pela APOM, com o prémio Melhor Museu Português 2011".
Então, se antes conseguíamos viver sem plásticos, porque não havemos de conseguir agora?! Não é necessário abdicarmos totalmente da tecnologia, mas há muitas coisas que podemos abdicar e outras construir com materiais ecológicos.
Há situações em que podemos aprender com o passado e esta é uma delas. De novo, recomendo que visitem outro Museu, o Eco-Museu da Serra da Lousã. Neste Museu, observe atentamente como as comunidades rurais eram auto-sustentáveis. Não quero dizer que tenhamos de imitá-los, mas certamente podemos aprender lições importantes.
Muito bem Paulo, tantos objetos que hoje são de plástico e sem qualquer necessidade, existem apenas porque o vil metal é o alimento da ganância.
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