O promissor mercado da indústria solar está prestes a conhecer o fim antes de mostrar o seu potencial. A elevada dependência de índio, um material raro, pode agora ser contornada.
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Uma equipa de investigadores alemães do Instituto para Investigação de Polímeros Max Planck assegura ter descoberto uma alternativa ao índio para produzir energia solar e painéis LCD.
Estes sectores da indústria estão dependentes do índio, cujas reservas durarão dez anos, segundo os especialistas. Este material é preferencial devido à sua transparência, essencial para emissão e absorção de luz.
Os investigadores alemães asseguram agora que um derivado da grafite pode ser a solução que tantas equipas procuram. Este novo material tem um nível de condução de energia igual ou superior ao do índio, com 80% da sua transparência à luz visível.
Já foi avançado um protótipo que usa uma camada de 10 a 100 nm de espessura, aquecida para retirar vestígios de oxigénio. Se o processo de fabrico deste protótipo for aperfeiçoado, consegue-se uma alternativa para produzir energia solar mais barata e eficiente.
Os cientistas acreditam precisar ainda de cinco a dez anos para esta tecnologia ser aplicada e começar a produzir energias mais limpas e fornecer o suporte adequado aos painéis LCD.
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Fonte: Exame Informatica
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